Sabrina Godinho
Sinopse:
‘Ainda é madrugada e, em uma falida cidade do Meio-Oeste, centenas de pessoas fazem fila em uma feira de empregos, desesperadas para conseguir trabalho. De repente, um único carro surge, avançando para a multidão. O Mercedes atropela vários inocentes, antes de recuar e fazer outra investida. Oito pessoas são mortas e várias ficam feridas. O assassino escapa.'
Meses depois, o detetive Bill Hodges ainda é atormentado pelo fracasso na resolução do caso, e passa os dias em frente à TV, contemplando a ideia de se matar. Ao receber uma carta de alguém que se autodenomina o Assassino do Mercedes, Hodges desperta da aposentadoria deprimida, decidido a encontrar o culpado.
Mr. Mercedes narra uma guerra entre o bem e o mal, e o mergulho de Stephen King na mente obsessiva e psicótica desse assassino é tão arrepiante quanto inesquecível.
Sabe quando você passa a ler livros apenas de indicações, compra livros por capas, por preço e se esquece de autores que estão na sua lista a anos? Pois bem, foi o que aconteceu comigo, principalmente este ano. Na minha ânsia de ler o máximo de livros possíveis, e comprar quantos livros eu pudesse, acabei me esquecendo que o mestre King, está na minha lista a nove anos (e eu nunca li nada dele).
Graças a um surto de estresse, onde por sorte eu estava dentro do shopping, passei na saraiva para relaxar (quem nunca?). Resolvi comprar um livro, só um. Queria algo fantástico, com dragões e dinossauros, e muita luta e Reis e guerras. Porém quando bati o olho nessa belezinha aí, não me contive.
Enfim, sem mais embromação. Este é o primeiro best seller deste autor renomado que leio. E a primeira impressão que tive, foi aquilo que todos já haviam me falado. Ele tem um diferencial, sua escrita enriquecida de detalhes faz com que você consiga imaginar a cena claramente. E confesso que em muitas horas, senti palpitações de tanta ansiedade que a história me proporcionava.
Mr. Mercedes, conta a história de um detetive aposentado, chamado Bill Hodges, ele passa parte de seu tempo (a maioria) em frente à TV, brincando com a Glock de seu pai, com pensamentos suicidas. Depois de 40 anos prestando serviço para a polícia, Hodges ainda é atormentado pelo fracasso da resolução do caso que matou oito pessoas, e deixou várias feridas. Claro que este não foi o único caso insolúvel, porém a maestria do assassino em não deixar pista alguma, faz com que Bill se remoa por muito tempo. Certo dia ele recebe um carta de alguém que se intitula o assassino da Mercedes, convidando-o a conversar em um site altamente privado.
Bill vê que sua aposentadoria teve um ressesso, e começa a investigar o caso a margem da lei.
O interessante é que logo no começo do livro você já descobre quem é o assassino. Brady hartsfield é um jovem com sérios problemas psicológicos, uma mãe alcoólatra que mantém certa intimidade sexual com seu filho. Mas Brady é um maníaco, e não se contenta em parar com o massacre que aconteceu na maior feira de empregos do ano. Oito pessoas para ele foram pouco. Mas no momento sua ambição é levar o det.Apo. ao suicídio. Mas o que ele não contava, era que sua carta, esmeramente escrita, daria um gás a mais na vida de Bill.
Aí começa uma cassada, e por muitas vezes você se pergunta se Hodges vai mesmo conseguir descobrir quem é o bendito, e por um fim nessa história macabra.
Ele vai contar com alguns ajudantes improváveis. Mas no final, King te deixa com gostinho de quero mais, sem saber se isso vai ser levado para um próximo livro ou não.
Eu só digo que, Stephan me arrematou, e se antes eu já queria colecionar todos os livros desse cara, agora virou prioridade. Espero que gostem, e que eu tenha ajudado na sua decisão de ler o King, por que vale a pena. Até a próxima!
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